A pandemia do novo coronavírus que assolou – e ainda assola – o mundo provocou várias mudanças na maneira como nos comportamos, inclusive no modo como fazemos compras. O isolamento social diminuiu as idas ao mercado, à padaria, à feira… à medida que aumentou a demanda pelos serviços de delivery. Com isso, cada vez mais compram pela internet. Mas você já pensou em comprar em uma loja física sem sair do condomínio onde mora? A necessidade de isolamento social impulsionou a instalação dos minimercados dentro dos condomínios residenciais, e estão sendo muito bem recebidos Brasil afora. No artigo de hoje você vai entender como essa nova tendência pode agregar valor ao condomínio e ofertar maior praticidade aos moradores com um fácil acesso à conveniências. Confira!
Minimercados: despensa dos moradores
Apesar de ser um serviço prioritário, muitas pessoas sentem-se inseguras em ir ao supermercado. Com o isolamento social e a busca por evitar locais com aglomerações, a pandemia trouxe minimercados para dentro dos condomínios residenciais. Muitos síndicos estavam preocupados com a ideia do contágio, com a possibilidade de que moradores trouxessem o vírus do supermercado para o condomínio. Era necessário uma alternativa de compras de itens básicos do dia a dia de uma forma rápida, segura, eficiente e confortável, 24 h por dia. Logo, este modelo de loja foi criado para atender as necessidades emergenciais das pessoas. É como se fossem a despensa na casa dos moradores: para efetuar a compra, ele acessa o site ou o app no celular e seleciona os produtos desejados. Depois é só descer e busca na prateleira.
Como funcionam os minimercados?
O modelo de conveniência é levado para dentro da casa do consumidor, mas de maneira autônoma e com acesso 24 horas. Muitos negócios estão explorado práticas da chamada Low Touch Economy (economia de baixo contato). Ou seja, um novo comportamento em que há pouca ou nenhuma interação entre cliente e vendedor – explorando a autonomia do consumidor em ambientes intuitivos e acessíveis. O que antes era considerado um luxo restrito a alguns condomínios horizontais, se estendeu aos verticais e vem se tornando uma tendência crescente em todo o país.
Minimercados: Solução segura e sem custo para o condomínio
Além de ser uma solução segura em tempos de isolamento social e funcionar 24h, não há custo algum para o condomínio, já que a empresa é remunerada por meio das vendas dos produtos. Não há franquia contratual e é fornecido o mobiliário, equipamentos e acessórios necessários para o negócio. Alguns condomínios ganham até 2% dos produtos que são vendidos. Tudo vai depender do contrato feito entre o minimercado e o síndico.
A empresa instala o mercado e faz um cálculo estimando as despesas com energia e arca com isso mensalmente. O síndico não precisa se preocupar. Além disso, qualquer dano a paredes ou piso que venha a ocorrer no local, o condomínio será ressarcido.
Vantagens
A iniciativa traz vantagens imediatas não apenas para os moradores, mas também para o condomínio, em longo prazo. É um serviço que o síndico pode instalar dentro do condomínio com a proposta de oferecer facilidade na vida do morador sem onerar os gastos.
Os minimercados também podem ser utilizados como ferramenta de valorização do imóvel em uma venda ou aluguel.
Honest Market – Mercado honesto
As vendas são baseadas no conceito honest market (mercado honesto), em que os clientes participam diretamente de todo o processo e podem comprar com refrigeradores e prateleiras abertas. As vendas são baseadas na confiança, não há vendedores presenciais. O cliente pega o que precisa, paga com cartão ou carteira digital e leva.
As lojas são monitoradas com sistema de vendas, emitindo dados operacionais e relatórios de gestão em tempo real, assegurando uma contagem precisa de mercadorias, garantindo abastecimento, limpeza e manutenção dos equipamentos conforme demanda.
Conclusão
Como você pode observar, minimercados dentro de condomínios é a nova tendência. A incorporação de lojas dentro dos residenciais pode vir a ser um cenário comum no futuro.
O que veio como uma proposta temporária para enfrentar a situação de pandemia, está se espalhando nos prédios em todo o Brasil. Cada vez mais os conjuntos residenciais estão buscando se adaptar a esta nova realidade imposta pela crise do novo coronavírus.
É um modelo que surgiu como um reflexo do comportamento do consumidor e promete crescer mesmo após a pandemia. De qualquer forma, essa não é uma necessidade passageira. A expectativa é de que essa entrega de valor seja mantida, e as vendas continuem mesmo após o fim da quarentena.
Resumidamente, assim como um salão de festas, o minimercado em condomínios residenciais já é uma realidade.
Esperamos que essas informações possam contribuir para o seu condomínio.
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