Coronavírus e a Biometria em condomínios

Coronavírus e a Biometria em condomínios

Não é novidade para ninguém que a principal orientação de especialistas na tentativa de diminuir o ritmo do contágio do novo coronavírus é manter as mãos limpas. Mas o que fazer quando, para entrar em casa, é necessário autenticar as digitais, colocando a mão onde várias pessoas fazem o mesmo? Esse é o impasse vivido por quem mora em condomínios que possuem leitor biométrico. Muitos moradores estão pressionando os síndicos para desativarem-no na entrada do prédio, como forma de evitar o risco de contaminação pela COVID-19. Mas será que é uma atitude acertada? Desativar ou não a biometria em condomínios? Sem dúvidas, uma questão polêmica. Continue a leitura do artigo e descubra a resposta!

 

Biometria é cada vez mais comum 

O uso da biometria tem sido cada vez mais comum na vida dos brasileiros. Além de ser uma maneira de entrar nos condomínios, também é encontrada em bancos e aeroportos, por exemplo. Ela é apenas parte de um problema maior que envolve o contato das nossas mãos com objetos de uso público: máquinas de cartões, totens de atendimento com telas sensíveis ao toque, teclados usados para digitar senhas e por aí vai.

 

Biometria em condomínios oferece riscos de contaminação?

Muitas pessoas nem imaginam que a biometria oferece riscos de contaminação, afinal, há o contato das digitais com o aparelho. Muitos têm o hábito de sempre passar álcool gel nas mãos após usar esse sistema, mas, certamente, outros moradores podem ter problemas com isso.

 

Utilização do leitor biométrico nessa época de coronavírus

A desativação do leitor biométrico não vai impedir a contaminação das pessoas que fizerem uso do sistema. É utilizada a ponta do dedo para acessá-lo. Na sequência, elas têm que movimentar a porta para entrar. Nesse caso, haverá um ponto de contato muito maior, pois será utilizada toda a mão. Há chance das pessoas serem contaminadas também ao movimentar o portão.

 

Cartão de aproximação e/ou chaveiro de aproximação 

Alguns condomínios aderiram ao cartão de aproximação e/ou chaveiro de aproximação para usar no leitor biométrico para não ter que tocar no equipamento. Alegando que, assim, nenhum morador ou funcionários correrão o risco de serem contaminados pelo novo coronavírus.

Isso não é uma questão efetiva. A pessoa não vai deixar de ser contaminada pelo fato de estar utilizando um cartão ou um chaveiro de aproximação. O fato de ter que pegar no puxador da porta e movimentá-la já possibilita  a contaminação. Além disso, o morador pode estar com as mãos contaminadas com vírus ou bactérias em razão de uma ida ao supermercado, ou ter utilizado um ônibus ou outro tipo de condução; o cartão ou chaveiro de aproximação também serão contaminados.

 

Outras questões 

Mesmo que a biometria do portão seja desativada, o usuário terá que passar pela clausura de pedestres, geralmente são dois portões. O morador terá que usar a palma de uma das mãos para abri-los. Para chegar aos elevadores, terá que pegar na maçaneta da porta do hall social. Também terá que tocar no botão do elevador. Mais uma vez o morador terá que pegar na maçaneta da porta do elevador e  apertar o botão que o levará para seu andar. E novamente terá contato com a porta do elevador para abri-la. Depois disso tudo, terá ainda contato com a maçaneta da porta de entrada da sua unidade.

Ele já veio da rua, às vezes em um transporte público, em um carro de aplicativo, teve vários contatos. Ou seja, a possibilidade dessa pessoa se contaminar é muito grande em outras áreas, não só no leitor biométrico.

 

De olho na segurança 

Desativar a biometria certamente diminuirá o nível de segurança do condomínio. Caso o chaveiro ou cartão de aproximação sejam utilizados, é muito comum o empréstimo a pessoas não cadastradas, podendo correr o risco de se perder o controle de entrada e saída do condomínio. 

 

Condomínios que não possuem biometria

Também pode acontecer que, em condomínios que não possuem biometria e utilizam cartão de aproximação/chaveiro de aproximação, é comum se deparar com solicitações de nova identificação devido a sua perda; fragilizando, assim, a segurança. 

 

Portaria virtual 

Como ficam os condomínios em que há a portaria virtual, não tendo mais o porteiro fisicamente no local? O ponto de identificação, o elemento que libera o morador para entrar no seu condomínio é o ponto biométrico. Se a biometria for desativada, o condomínio ficará  desguarnecido. 

Se esses sistemas forem desativados, significará uma falha de segurança em um momento no qual o efetivo de funcionários de segurança dos condomínios tende a estar reduzido.

 

O que fazer?

Em relação aos condomínios, o recomendado é colocar álcool gel após os pontos de contato. O morador passará pelas portas e logo após fará assepsia das mãos. Se possível,  depois de passar por todas as etapas, tendo álcool gel também dentro dos elevadores.  Assim, quando chegar no seu andar, estará com as mãos limpas antes de entrar na sua unidade. 

 

Conclusão

Como você pode observar, não é uma solução inteligente desativar a biometria em condomínios em meio a pandemia do novo coronavírus. É um elemento fundamental para garantir a segurança, a organização e a identificação dos usuários. 

O síndico deve manter o sistema biométrico, mas possibilitando a assepsia das mãos após as barreiras de utilização. Afinal, se a biometria for desativada, mas a pessoa continuar tendo que puxar o portão, não resolverá nada. 

Portanto, o problema não é o leitor biométrico, mas a necessidade da correta higienização das mãos, conforme vem sendo pedido por infectologistas do mundo inteiro. 

 

Certamente, essa crise não vai acabar em poucos dias ou semanas. Então os síndicos devem fazer uso de todos os meios de comunicação possíveis – como aplicativos, e-mail, whatsapp, site do condomínio – para manter os moradores informados sobre as novas regras de segurança e saúde em tempos da COVID-19. 

 

Esperamos que essas informações possam contribuir para o seu condomínio.

 

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